#273 – Análise da influência do terroir no lúpulo Comet

lúpulo Comet

Lúpulo Comet brasileiro: aualidade, desafios e oportunidades para o mercado cervejeiro

Introdução

O lúpulo brasileiro tem ganhado espaço e respeito entre cervejeiros e pesquisadores, especialmente com o crescimento do cultivo da variedade Comet. Para entender melhor esse cenário, o Brassagem Forte recebeu Raul Rosa, farmacêutico, bioquímico e cervejeiro caseiro desde 2011, que conduz pesquisas sobre lúpulo na Faculdade de Ciências Farmacêuticas da USP.

Neste episódio, Raul compartilhou detalhes técnicos e os bastidores de sua investigação sobre o desempenho do lúpulo Comet brasileiro e sua comparação com o de regiões produtoras dos Estados Unidos.

Não perca esse papo, que conta com a parceria da Lamas Brewshop, da Hops Company, da Levteck e da Cerveja Stannis!

A motivação por trás do estudo

Embora o foco do projeto de Raul Rosa não seja o terroir em si, a influência do ambiente, assim como a das práticas agronômicas, nas características químicas e sensoriais do lúpulo se tornou um componente central. A linha principal da pesquisa é a produção e caracterização de extratos de lúpulo, que competem com o lúpulo em pellet no uso comercial.

Por que o Comet?

A escolha pela variedade Comet teve três justificativas principais:

  1. Qualidade observada empiricamente por Raul em fazendas brasileiras.
  2. Dados da Aprolúpulo, que mostraram o Comet como a variedade mais plantada no Brasil em 2023 (34 hectares – 32% da área total).
  3. O Comet é uma variedade pública desenvolvida pela Oregon State University, facilitando o acesso e a colaboração com o laboratório do professor Thomas Shellhammer, referência mundial em ciência cervejeira.

Um comparativo entre Brasil e Estados Unidos

A proposta metodológica envolveu comparar amostras do Comet cultivado no Brasil com amostras das regiões de Yakima Valley (Washington) e Willamette Valley (Oregon). Essas áreas integram o chamado Pacific Northwest, região que concentra a maior parte da produção estadunidense de lúpulo.

Já as amostras brasileiras foram coletadas de quatro fazendas: Brava Terra, Boca da Mata, Terra Alta Lúpulo e Lúpulo Brasil.

Terroir brasileiro e fotoperíodo artificial

Como o Brasil tem baixa variação de fotoperíodo ao longo do ano, os produtores utilizam luz artificial com LEDs para simular os longos dias de verão das regiões temperadas e estimular o crescimento adequado do lúpulo. Esse fator tecnológico passou a compor uma característica única do terroir brasileiro de lúpulo.

No momento, estão em andamento pesquisas sobre o espectro de luz mais eficiente para esse tipo de cultivo.

Resultados promissores da pesquisa

Alta consistência nos teores de alfa-ácidos

O lúpulo Comet brasileiro apresentou teores estatisticamente superiores de alfa-ácido, com baixa variabilidade entre as amostras. Raul acredita que o momento de colheita — possivelmente tardio — pode ter favorecido esse acúmulo.

Ele também menciona uma tendência preocupante na Europa, onde mudanças climáticas têm reduzido o teor de alfa-ácido em variedades tradicionais, como o Saaz.

Mudanças climáticas e oportunidade para o Brasil

Com quebras de safra em regiões tradicionais, empresas do setor têm buscado diversificação geográfica. Isso representa uma oportunidade estratégica para os produtores brasileiros, principalmente considerando que o país importa cerca de 99% do lúpulo que consome, apesar de ser o terceiro maior produtor de cerveja do mundo.

O Comet e as lagers nacionais

Embora haja uma tendência em usar o Comet em IPAs brasileiras, Raul propõe seu uso como lúpulo de amargor em Lagers de grande escala. Ele argumenta que consolidar o uso do lúpulo nacional nas cervejas mais consumidas no país pode trazer impacto real para os produtores rurais.

Análise sensorial estruturada

Potenciais e desafios aromáticos

A análise sensorial foi conduzida com painel treinado, utilizando referências aromáticas para cada descritor. O lúpulo Comet brasileiro se mostrou tão cítrico e floral quanto os norte-americanos. Também apresentou notas resinosas e herbais marcantes.

Off-flavors e variabilidade

No entanto, as amostras brasileiras apresentaram de forma consistente o descritor onion/garlic (cebola e alho), potencialmente associado à colheita tardia. Um outro off-flavor identificado foi o pimentão, que, por sua vez, pode indicar colheita precoce. Esses dados sugerem uma falta de padronização no manejo entre as fazendas.

A pesquisa também identificou grande variabilidade entre as amostras brasileiras, inclusive com notas de tabaco e madeira em uma delas, demonstrando o potencial de complexidade do terroir nacional.

Aplicações práticas e usos do lúpulo nacional

Raul reforça que não basta ter bons resultados laboratoriais. O lúpulo precisa ser testado em cervejas reais para entender seu impacto sensorial. Ele recomenda aos cervejeiros que testem em lotes pequenos antes de grandes produções, especialmente se o objetivo for utilizar lúpulo nacional de forma consistente.

Cultura científica e colaborações internacionais

Um dos desafios enfrentados foi a dificuldade de coleta de amostras no Brasil. Raul destaca a baixa cultura de apoio à pesquisa por parte de produtores, em contraste com os EUA, onde entidades como o Hop Research Council são financiadas pelas próprias fazendas.

Durante sua estadia na Oregon State, Raul participou de outras pesquisas avançadas, como o impacto de incêndios florestais no lúpulo, uso de enzimas para rendimento de mosto e leveduras modificadas via CRISPR para aumentar a biotransformação aromática.

Método estatístico: como a análise foi conduzida

Na pesquisa de Rosa, foram utilizadas análises estatísticas como:

  • Análise de variância (ANOVA) para identificar diferenças significativas entre grupos.
  • Análise multivariada para cruzar dados químicos e sensoriais e entender suas correlações. Por exemplo, o descritor onion/garlic apareceu no mesmo quadrante estatístico dos altos teores de alfa-ácido e óleos essenciais.

Essas técnicas possibilitam visualização intuitiva das relações entre amostras e características sensoriais.

O futuro da pesquisa com lúpulo no Brasil

O próximo foco de Raul é concluir seu doutorado com a produção de extratos de lúpulo. No futuro, pretende expandir o estudo para outras variedades como a Cascade, também pública, muito plantada no Brasil.

Para isso, ele planeja incluir um agrônomo na equipe de pesquisadores, a fim de investigar os fatores agronômicos por trás da variabilidade observada, como tipo de solo, manejo e fertilização.

Conclusão: o Comet é só o começo

O estudo conduzido por Raul Rosa representa um marco para a pesquisa aplicada em lúpulo no Brasil. Com uma abordagem rigorosa e multidisciplinar, a análise mostrou que o lúpulo Comet cultivado em território nacional tem qualidade comparável — e em certos aspectos superior à dos produzidos em regiões tradicionais como Yakima e Willamette.

A consistência nos teores de alfa-ácido, a presença de óleos essenciais expressivos e o potencial sensorial revelam que o Brasil está no caminho certo. Com investimento, mais pesquisa e uso prático, o lúpulo brasileiro pode se consolidar como um insumo competitivo no cenário global.

Cabe agora ao mercado abraçar essa oportunidade: usar, testar, confiar e valorizar o que está sendo cultivado por aqui. O Comet é só o começo de uma nova era para o lúpulo nacional.

#268 – A Hora Ácida: o papel do lúpulo em cervejas ácidas em geral

Lúpulos e cervejas ácidas

O Papel do Lúpulo em Cervejas Ácidas

No universo das cervejas ácidas, o lúpulo nem sempre foi visto como um aliado. Muitos acreditam que sua presença pode comprometer o perfil ácido tão característico desse estilo. No entanto, a história e a ciência por trás do uso do lúpulo em cervejas ácidas mostram que ele tem um papel fundamental na conservação, no controle microbiológico e na complexidade sensorial dessas cervejas.

Com a parceria da Lamas Brewshop, da Hops Company, da Levteck e da Cerveja Stannis, ao lado de Diego Rzatki, da Cervejaria Cozalinda, você vai mergulhar de cabeça no mundo das cervejas ácidas e de fermentação mista.

A Evolução do Uso do Lúpulo na Cerveja

⏳ Antes da disseminação do lúpulo como ingrediente essencial na produção cervejeira, diversas plantas eram utilizadas para aromatizar e conservar a bebida. O gruit, uma mistura de ervas como alecrim e mirra, era amplamente utilizado na Europa continental medieval, mas não oferecia os mesmos benefícios do lúpulo em termos de estabilidade e conservação da cerveja.

A primeira pessoa a descrever as propriedades conservantes do lúpulo foi Hildegarda von Bingen, uma abadessa beneditina do século XII. Em sua obra Physica, ela destacou a capacidade do lúpulo de preservar a cerveja por mais tempo e influenciar o seu sabor. Esse conhecimento se popularizou nos mosteiros europeus, centros notáveis de produção e desenvolvimento cervejeiro na Idade Média.

A adoção do lúpulo revolucionou a produção cervejeira, aumentando a estabilidade do produto final. Com melhor conservação, a cerveja pôde ser armazenada por mais tempo e transportada para distâncias maiores, impulsionando seu comércio.

Lúpulo e Controle Microbiológico nas Cervejas Ácidas

Além de aroma e sabor, o lúpulo tem um papel essencial no controle microbiológico das cervejas. Seus compostos possuem propriedades bactericidas que inibem o crescimento de diversos microrganismos, reduzindo a ocorrência de contaminações. No entanto, algumas cepas de bactérias ácido-lácticas conseguem sobreviver mesmo em ambientes com lúpulo, influenciando o perfil sensorial das cervejas ácidas.

A evolução das técnicas de fermentação e o isolamento da primeira colônia pura de levedura por Emil Hansen, em 1883, permitiram maior previsibilidade nos resultados finais das cervejas. Antes disso, praticamente todas elas apresentavam algum nível de acidez devido à presença de microrganismos selvagens no processo de fermentação.

A Presença da Acidez na História Cervejeira

⏳ Até o século XIX, praticamente todas as cervejas continham algum grau de acidez. Com o avanço do controle microbiológico e a padronização das leveduras, surgiram cervejas sem acidez marcante, como as lagers e algumas ales modernas. No entanto, estilos históricos como as sours belgas, Flanders Red Ale e Lambics mostram que a acidez faz parte da tradição cervejeira. Mesmo em locais como a Inglaterra, onde o uso de lúpulo se tornou caracteristicamente elevado, o blending de cervejas jovens e envelhecidas para equilibrar a acidez foi prática muito comum. O uso de barris de madeira também contribuiu para a presença de microrganismos que conferiam notas ácidas às cervejas.

O Lúpulo e as Cervejas Ácidas: Como Encontrar o Equilíbrio?

➡ O lúpulo influencia diretamente o perfil das cervejas ácidas. Logo, sua dosagem e forma de adição impactam no equilíbrio entre acidez, amargor e complexidade aromática. Sendo assim, atualmente muitos produtores exploram o dry hopping em cervejas ácidas para adicionar camadas sensoriais sem comprometer a acidez.

➡ A combinação de lúpulos modernos com fermentações selvagens ou espontâneas abre novas possibilidades para criações inovadoras, equilibrando acidez e amargor de maneira harmoniosa. No entanto, é essencial entender que quanto maior o IBU, mais lentamente o pH da cerveja diminuirá. Isso significa que cervejas de fermentação rápida devem ter um IBU mais baixo, enquanto fermentações prolongadas podem se beneficiar de um controle maior sobre a acidez.

Tabela Comparativa: Faixas de IBU nas Cervejas Ácidas

Tipo de Cerveja ÁcidaFaixa de IBUEfeito na Acidez
Quick Sours (Kettle Sour)Até 4 IBUAcidez rápida e intensa
Fermentações Mistas (Wild Ales, Flanders Red)4 – 18 IBUAcidez moderada, equilíbrio com amargor
Traditional Belgian Saison18 – 35 IBULeve acidez com complexidade aromática

Métodos de Fermentação e o Papel do Lúpulo

Diferentes métodos de fermentação de cervejas ácidas interagem de maneiras distintas com o lúpulo:

  • Fermentação concomitante: Saccharomyces, Lactobacillus e, às vezes, Brettanomyces atuam simultaneamente, criando um ambiente dinâmico para o desenvolvimento da acidez e de aromas.
  • Kettle Sour: A fermentação lática ocorre antes da fermentação alcoólica, exigindo baixa interferência do lúpulo para garantir acidez.
  • Fermentação espontânea (Lambic): O uso de lúpulos envelhecidos preserva o controle microbiológico sem adicionar amargor excessivo.

Novas abordagens incluem o uso da levedura Lachancea, que acidifica naturalmente e pode ser mais resistente ao lúpulo, tornando-se uma alternativa interessante para cervejas ácidas lupuladas.

O Uso do Lúpulo na Prática

Ao incorporar lúpulo em cervejas ácidas, considere:

  • Momento da Adição: O lúpulo pode ser adicionado na fervura para contribuir com amargor, ou em dry hopping, para impacto aromático sem interferir na acidez.
  • Escolha da Variedade: Lúpulos nobres como Saaz e Magnum são preferidos devido ao amargor equilibrado.
  • Amargor Controlado: Evitar lúpulos com altos teores de alfa-ácidos em Lambics e Wild Ales, mas explorá-los em Saisons e Hop Sours.

Conclusão: O Futuro das Cervejas Ácidas Lupuladas

O lúpulo em cervejas ácidas desempenha um papel fundamental no controle microbiológico e na definição sensorial, mas sua aplicação deve ser feita com planejamento.

Seu impacto varia conforme o método de fermentação, estilo e faixa de IBU, permitindo experiências que combinam acidez, frescor e complexidade. Se você quer experimentar novas combinações de lúpulo e acidez, explore diferentes receitas e descubra como esse equilíbrio pode criar cervejas inovadoras. Já testou alguma cerveja ácida lupulada? Compartilhe nos comentários sua experiência!

#265 – Como escolher o lúpulo da sua receita

Como Escolher o Lúpulo da Sua Receita de Cerveja?

A escolha do lúpulo é uma das decisões mais críticas na produção de cerveja artesanal. Com uma variedade de opções no mercado, entender as propriedades químicas e sensoriais de cada tipo de lúpulo pode ser a diferença entre uma cerveja bem equilibrada e uma de perfil desajustado.

Com a parceria da Lamas Brewshop, da Hops Company, da Levteck e da Cerveja Stannis, exploramos as melhores abordagens para selecionar o lúpulo ideal para sua receita, com base na experiência e pesquisa do químico e cervejeiro Duan Ceola.

Quem é Duan Ceola?

Duan Ceola é químico de formação e mestre em química pura e aplicada, com anos de experiência no estudo dos compostos do lúpulo. Desde 2017, ele se especializa em análises laboratoriais, como cromatografia gasosa, líquida e ressonância magnética, com foco na padronização e controle de qualidade na produção cervejeira.

Além disso, é um dos organizadores da Copa Brasileira de Lúpulos, competição que visa destacar os melhores lúpulos cultivados no Brasil.

A Divisão Tradicional dos Lúpulos: Amargor, Sabor e Aroma

A classificação dos lúpulos em amargor, sabor e aroma é amplamente usada por cervejeiros. No entanto, segundo Ceola, essa divisão tem um forte viés comercial e não se sustenta tecnicamente.

Por quê?

  • Os lúpulos são compostos por ácidos alfa, que são convertidos em iso-ácidos alfa durante a fervura, gerando amargor.
  • Quanto maior o tempo de fervura, maior a conversão e a extração de amargor.
  • Qualquer lúpulo pode ser usado para diferentes propósitos, dependendo do momento da adição e do perfil químico desejado.

Portanto, a escolha do lúpulo deve ser baseada em suas características químicas e não apenas em uma categorização simplista.

O Mercado de Lúpulo: Oferta, Demanda e Impacto na Escolha

A produção de lúpulo é influenciada por três pilares principais:

  1. Área de cultivo mundial: A quantidade total de hectares dedicados à produção de lúpulo.
  2. Rendimento por hectare: A produtividade das plantações, com destaque para a Austrália e regiões dos EUA.
  3. Teor de ácidos alfa: O aumento na concentração de ácidos alfa tem permitido um uso mais eficiente do lúpulo.

Do lado da demanda, três fatores são determinantes:

  1. Volume global de produção de cerveja.
  2. Estocagem das cervejarias, que influencia a compra em maior ou menor volume conforme os preços.
  3. Dosagem de lúpulo por cerveja, que define o impacto do lúpulo na composição final.

A Evolução do Uso do Lúpulo: Lúpulos de Duplo Propósito

Com o crescimento de estilos lupulados como as IPAs, o uso de lúpulo nas receitas aumentou drasticamente. Isso levou à popularização dos lúpulos de duplo propósito, que possuem altos teores de ácido alfa e de óleos essenciais.

Exemplos populares:

  • Citra: Intenso perfil frutado e alta concentração de compostos aromáticos.
  • Mosaic: Notas tropicais e resinosas, versátil para diferentes momentos da brassagem.
  • Galaxy: Alta concentração de óleos essenciais e ácido alfa, ideal para dry hopping.

Formatos de Lúpulo: Flor, Pellet e Cryo Hops

A forma como o lúpulo é apresentado impacta diretamente sua eficiência e utilização:

  • Lúpulo em flor: Preserva compostos naturais, mas tem baixa solubilidade e absorve muito líquido.
  • Lúpulo em pellet: O mais comum, otimiza armazenamento e reduz perdas.
  • Cryo Hops (Lupulin Powder): Alta concentração de lupulina, ideal para dry hopping, mas tem custo elevado.

Compostos Sobreviventes (Survivables Compounds)

A seleção de lúpulos modernos também deve levar em conta a resistência dos compostos aromáticos ao calor e à volatilização. Os principais são:

  1. Hidrocarbonetos oxidados: Contribuem para maior retenção aromática.
  2. Ésteres derivados do lúpulo: Intensificam notas frutadas.
  3. Tíois: Responsáveis por aromas tropicais e cítricos.

Dry Hopping: Momento Certo para Extração de Aroma

A adicição de lúpulo no momento certo pode maximizar o aroma e a estabilidade sensorial:

  • Whirlpool hopping: Melhor retenção de compostos sobreviventes.
  • Dry hopping durante a fermentação ativa: Estimula biotransformação.
  • Dry hopping após atenuação: Maximiza extração de óleos essenciais sem perdas.

Conclusão: Como Escolher o Melhor Lúpulo para Sua Receita?

A seleção do lúpulo vai muito além de classificações tradicionais. O segredo está em entender:

  • Perfil químico e sensorial do lúpulo.
  • Momento ideal de adição para maximizar aroma e amargor.
  • Combinações estratégicas para criar perfis complexos e equilibrados.

Testar diferentes combinações e momentos de adição é essencial para evoluir como cervejeiro. Agora, conte para nós: qual sua combinação de lúpulos favorita? Compartilhe nos comentários!

#219 – Hop Creep

“Minha cerveja com dry hopping sempre atenua além da conta.”

Com a parceria da Prússia Bier, da Cerveja da Casa, da Hops Company e da Levteck, vamos entender mais sobre um fenômeno conhecido a tempos pelos cervejeiros e cervejeiras mas que somente com as cargas gigantes de lúpulo que começou a se tornar um problema. Vamos falar de Hop Creep!

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#216 – Hops Company: Seleção de Lúpulo

Para aquele lúpulo tão aromático e saboroso chegar na sua mão existe todo um processo e e principalmente o papel de selecionar quais são os melhores.

Com a parceria da Prússia Bier, da Cerveja da Casa, da Hops Company e da Levteck, trouxemos o Thiago Galbeno da Hops para nos explicar como funciona esse processo de selecionar lúpulos tanto nas fazendas quanto nas cervejarias!

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#118 – Lúpulo: Dry-Hopping 2.0

Quando o Henrique já achava que ia acabar, revisitamos esse tema.

Com a parceria da Cerveja da Casa, da Hops Company e da Levteck, vamos entender que aprendemos a dar nomes melhores para episódios e voltar ao longínquo episódio #17 e ver o que mudou sobre esse tema. Vamos falar de novo sobre Dry-Hopping.

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#114 – Lúpulo: Hop Hash & Cryo Hops

Lúpulo ralado, whey protein do mundo da cerveja e restolho de processo.

Com a parceria da Cerveja da Casa, da Hops Company e da Levteck, vamos falar de enchentes domiciliares, sobre a nova onda do Henrique e de mais duas opções lupulisticas para a sua caixa de ferramentas. Vamos falar de Hop Hash e Cryo Hops.

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#108 – Lúpulo: Extratos

Aguarde e confie, esse podcast está cheio de assuntos coqueluchentos.

Em mais um episódio da série de aprofundamento em lúpulos com a parceria da Cerveja da Casa, da Hops Company e da Levteck, nesse episódio vamos descobrir outras ferramentas que podemos usar para tornar nossas cervejas lupuladas ainda melhores. Vamos falar de Extratos de Lúpulo.

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#104 – Lúpulo, óleos essenciais

Estevão achou que tinha ganhado o lugar do Henrique. Mal sabia ele que o melhor (pior?) ainda estava por vir.

Continuando a série de aprofundamento em lúpulos com a parceria da Cerveja da Casa, da Hops Company e da Levteck, nesse episódio vamos ver a resistência do Henrique em mudar de lúpulo e falar sobre um dos assuntos favoritos do Estevão. Vamos falar de Óleos Essenciais.

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#99 – Lúpulo, o básico

Estevão fã de Mittelfrueh e os três únicos lúpulos que o Henrique precisa.

Com a parceria da Cerveja da Casa, da Hops Company e da Levteck, vamos começar uma série (não consecutiva) de programas técnicos sobre Lúpulos, começando pelo básico.

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